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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Relatório parcial de férias

Esta é praticamente minha última semana de férias. Digo praticamente porque a próxima será uma semana de transição: para quem ainda não sabe, estou mudando de emprego. Não sei se fiz a melhor escolha, mas creio que fiz o que deveria. Depois falo mais a respeito... Por enquanto, quero apenas saber das minhas férias. :-)

1) Consegui, finalmente, levar o campineiro Bruno para comer o bolinho de bacalhau do Caneco Gelado do Mário, em Niterói. Era algo que eu tentava fazer havia anos! Antes era difícil fazê-lo cruzar a ponte... mas, creio que graças à companhia da Mari, ele vem ampliando seus territórios. Foi uma tarde memorável, aliás. Salvou a ida à praia de Camboinhas, que é linda, mas neste dia não estava muito pra peixe...
  
 Taí um lugar que todos deveriam conhecer
(esta eu "roubei" do álbum da Mari no Orkut)

2) Gostaria muito de ter feito uma viagem bacana. Talvez Buenos Aires ou mesmo Aracaju, para visitar a família. Não deu. No máximo, consegui dar um pulinho em Paraty no feriadão da páscoa, mas o tempo não ajudou e acabei voltando de lá junto com o temporal que assolou o Estado do Rio no início do mês. Foi bacana, apesar de não ter sequer molhado os pés na água do mar ou da cachoeira, porque pude voltar ao restaurante Sancho Pança, da Geni (mãe do Renato) e do Aldo. Acho que valeu a viagem, mas com isso perdi o lançamento do livro do Bruno na livraria Folha Seca. 

3) Não tive muita disciplina para malhar. Cheguei à conclusão de que detesto sair de casa para ir à academia. Prefiro, mil vezes, deixá-la para depois das minhas tarefas diárias. Sigo sem entender como é que as pessoas podem gostar de se exercitar pela manhã. Tentei uma ou duas vezes, mas não dá pra mim. Demoro a engrenar no exercício, acho tudo mais pesado... Mil vezes malhar à noite. Funciono bem melhor e ainda saio de lá revigorada. Mal posso esperar para voltar ao batente e retomar minha rotina de exercícios.

4) Conheci dois novos estabelecimentos tijucanos aos quais vinha tentando ir desde a inauguração: a Devassa da Mariz e Barros e o Mexe México nas imediações da Varnhagen. Gostei bastante da primeira, mas me decepcionei bem com o segundo. O problema da Devassa é apenas o preço. Qualquer hora voltamos lá para o almoço a quilo, que parece sair mais em conta. Com relação ao mexicano... Lotado, atendimento desorganizado, chopp Itaipava... De qualquer forma, valeu a experiência. Em ambos, tivemos o privilégio da companhia de nossos amigos Musse e Márcia. No fundo, é o que importa. Qualquer lugar é legal quando estamos em boa companhia.

5) Recebemos a Taty e o Bruno, que há tempos nos deviam uma visita, para assistirmos a um jogo qualquer do Flamengo (obviamente não prestei atenção, foi só uma desculpa para cervejas e belisquetes) e fomos por eles recebidos para um Chá de Casa no feriado de Tiradentes. Que me perdoem meus amigos que moram em outros bairros (quiçá, cidades), mas quero cada vez mais preservar a amizade com os que moram por aqui. Quero estreitar laços e facilitar o convívio. E tenho dito! Se eu puder, fico pela Tijuca mesmo...

6) Estas vêm sendo férias culturais... Vi o show do Henrique Cazes no Sesc Tijuca e comprei ingressos para ver a peça Besouro Cordão de Ouro, no próximo domingo, também lá. Vi a peça Vicente Celestino - A voz orgulho do Brasil, em cartaz no Sesc Ginástico (eu, Flávio, os velhinhos peraltas de Conservatória... um lance beeeem Cocoon). Assisti a Chico Xavier (minha mãe insistiu) no Iguatemi e vi, finalmente, Leonera em DVD (o filme estava há meses na lista da locadora). Além disso, aproveitei para assistir, ontem, ao filme Se beber não case no pay-per-view. Achei divertido.

7) Resolvi algumas burocracias bancárias, arrumei alguns papéis (mas nem metade do que ainda tem por arrumar), pus uma sandália e duas bermudas para consertar, separei algumas roupas e sapatos para doação (mas ainda não doei), emoldurei dois quadros que comprei em Fortaleza há mais de ano e não consigo largar os joguinhos do Facebook... Entretanto, não estudei, pouco brinquei com o Wii, não decidi quando vou reformar meu banheiro, não fui a Araras nem a Magé. Acho que precisaria de férias eternas para  fazer tudo isso... porque, em casa, de férias, meu ritmo é lento, muito lento. Mais que o habitual.

Pois bem, por hora fico por aqui. Quero ver se consigo ir ao show da Dorina logo mais, na Garibaldi (só para não dizer que não vi nada do tal Viradão Cultural). Amanhã, aniversário do Flávio, é dia de festinha caseira e, domingo, dia de teatro no Sesc Tijuca: último dia da peça Besouro Cordão de Ouro, que vem sendo super elogiada.. Hasta la vista, babies!

domingo, 11 de abril de 2010

Estou de férias!!!

Dia 31 de março, véspera do feriadão da páscoa, foi meu último dia de trabalho. Afinal, desde o dia 5 de abril, estou de férias. Tenho meio que trauma de redações sobre minhas férias e, por isso, evitei escrever qualquer coisa aqui a esse respeito, só que não resisti. Depois de um fim de semana chuvoso em Paraty, de onde voltei justo a tempo de proteger-me do temporal que castigou o Rio nessa semana, vi-me forçada a ficar em casa por uns dias. Ok, precisava descansar, né? E, se por um lado pensava que "ninguém merece começar as férias com tanta chuva", por outro agradecia "por não ter que sair nessa chuva para trabalhar, não ter que me estapear para pegar o metrô lotado ou esperar horas por um ônibus xexelento". Bom mantra, que recomendo a todos os que estiverem de férias agora.

Pois bem, a chuva parece estar indo embora e, com isso, a vida citadina retoma seu eixo... E minha vida social, idem. Então, sexta passada, venci a inércia e fui encontrar a Julie no centro do Rio. Pena que uns resquícios de chuva fizeram questão de atrapalhar nossos planos de bater perna pelo Saara (mas o sol ainda brilhará! Saara, tremei!)... Entretanto, até que foi bom, porque tivemos um excelente motivo para entrar num lugar muito simpático (que namoro a tempos, da janela do 229) chamado Café do Bom, Cachaça da Boa. Lindo, lindo, lindo demais! E gostoso, aconchegante... Só não me animei a subir as escadas para ver os livros do sebo que funciona no mezanino. É que, depois de jogar conversa fora, tomar água, espresso (bom, muito bom!), pastelzinho de tomate seco com ricota e brownie com calda de chocolate (pecaminoso...), achei melhor aproveitar a estiada para bater perna na rua. Julie, que tomou um singelo chá com bolinho de laranja, concordou, e fomos para na Caixa Cultural.

Rua Carioca 10, no coração do Rio

Vimos a exposição A Pintura em Pânico - Fotomontagens de Jorge de Lima, sobre a qual eu havia lido a respeito e que me pareceu interessante. Como já disse em outro post, não sou uma fã de exposições, mas tenho me esforçado para encontrar sentindo nesse tipo de fruição artística. Achei que a ideia de fotomontagens poderia gerar coisas divertidas e, bem, já que nem a Julie gostou muito da mostra, nem me envergonho em dizer que não gostei. Poxa, a sala era muito escura e a maioria das imagens (em preto e branco) não me dizia nada. Na verdade, acho que o tal do Jorge de Lima devia estar mucho loco na hora de criar aqueles troços... E o sentido se perdeu junto com ele, infelizmente. Sei lá, vai ver que é por isso que não entendia patavina da propalada obra-prima Invenção de Orfeu de que tanto falam no meio acadêmico. Estou em outra sintonia, pelo visto. Não curto muito poesia, para iníco de conversa. E não compreendo bem simbolismos religiosos, alusões místicas... O hermetismo, confesso, me cansa. Então, Jorge de Lima não é para mim, a despeito de muitos o considerarem sublime. Que seja, acredito... :-)

Mas a ida à exposição até que não foi de todo perdida. Além da meia dúzia de fotomontagens que, enfim, considerei realmente interessantes, havia uma mesa com revistas, papéis, cola e tesoura para que os visitantes fizessem suas próprias fotomontagens. Não gostei muito do acervo de imagens disponíveis, a luz era um tanto fraca e os bancos, deveras desconfortáveis, porém, diverti-me bastante. Adoro corte-colagem! E até propus à Ju que fizéssemos uma sessão dessas aqui em casa. Afinal, tenho trocentas coisas para usar aqui... O que não me falta é papel, cola e tesoura. Arrumar as revistas é mole!

Eis minha obra de arte... :-P

Leiam, aqui, o relato da Julie sobre a nossa tarde. As fotos, como vocês perceberão, "roubei" de lá.