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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Angu do Gomes no Escravos da Mauá

O ano de 2009 começou, janeiro já passa da metade e só agora resolvi dar as caras por aqui. Perdoem, mas é que andei meio fora de combate, tudo por culpa de uma sinusite infernal. Ainda não estou 100%, mas chegou a hora de movimentar um pouco esse blog. Por isso, gostaria de começar pelo meu último fim de semana, quando venci minha resistência e estive no Largo de São Francisco da Prainha para conferir o Escravos da Mauá.


E lá se vão 16 carnavais...

Em primeiro lugar, explico a história da resistência: não gosto de lugares abarrotados de gente, barulhentos, absurdamente quentes e sujos. E, por todas estas razões, evito ir ao Escravos da Mauá. No entanto, acho que se trata de um acontecimento fantástico – principalmente por sua capacidade de mobilização – e, bem, depois de vários dias de molho, quis dar uma conferida. Além disso, queria ver como se comportaria o Angu do Gomes durante o evento.

Gente! O Angu me surpreendeu. Ok, o estabelecimento ainda precisa de alguns ajustes, especialmente no que diz respeito à bebida. Afinal, o chopp acabou cedo e a cerveja ainda não estava gelada quando cheguei. Entretanto, a comida estava perfeita e diria que foi providencial. O angu estava muito bom, como sempre, e os bolinhos de feijoada salvaram a noite dos amigos paulistas da onipresente Taty. Explico: eles chegaram tarde e não conseguiram experimentar a iguaria que dá nome ao lugar, mas ficaram extremamente felizes em conhecer o Vô Basílio (que não paravam de chamar de Gomes do Angu). Chegaram até a comprar uma carioquíssima pintura do De Paula.


Infelizmente, o som do Escravos da Mauá fica quase inaudível no meio daquele burburinho... Além do mais, a quantidade exagerada de gente e o calor enlouquecedor me fizeram rapidamente procurar outras paragens. Foi graças a isso que descobri um samba que acontecia logo ali na Pedra do Sal, onde uma brisa ainda batia e era possível sentar para tomar uma gelada. Naquele momento foi como se eu encontrasse o paraíso, sem exageros. Quem não conhece esse lugar, não imagina o que está perdendo. É lindo demais!


Claro, porém, que minha alegria foi momentânea. Não demorou muito e aquilo lá também ficou abarrotado de gente, a cerveja foi acabando, o atendimento deixou de existir, o banheiro não deu vazão... Mas aí já era hora de levantar acampamento. Espero que, de fato, a nova Prefeitura se estabeleça naquela região e revitalize o casario e, principalmente, aquela praça. Acho que já é mais do que hora de ocupar aquele espaço de maneira responsável.


***


Eu, realmente, preciso comentar sobre o show do Acorda Bamba que aconteceu na última segunda-feira (dia 12) no Centro Cultural Carioca. Muito bom, mas merece um post à parte. Prometo-o para breve. Ou não... Quem sabe?