Ih! Eu já ia esquecendo de comentar sobre o filme a que assisti há duas semanas atrás no Unibanco Arteplex... Foi mal. Eu bem que tento tornar esse troço mais dinâmico, mas é difícil. São mil idéias, o tempo inteiro, mas pô-las em prática é tão difícil! Desculpem mesmo... Bem, mas agora eu já comecei – finalmente – o post e é bom não perder mais tempo. Afinal, daqui a dois dias (espero!) poder assistir a mais um filminho...
Cheguei sozinha ao cinema e liguei mais uma vez para o Flávio (só pra checar, afinal, vai que ele muda de idéia) e ele acabou me ajudando a escolher. As opções eram: “O arco”, “A prova” e “Bolívia: história de uma crise”. A lógica dele foi a seguinte... Veja o que eu não veria com você. E, daí, escolhi essa co-produção entre Japão e Coréia do Sul. Por que será, né!?
Saca só a sinopse desse 12º filme dirigido e produzido pelo coreano Ki-duk Kim (não sei por que me lembra Marmaduke): “Nos anos 60, num barco de pesca em alto-mar, um homem vem criando uma jovem desde quando era bebê. O combinado é que se casariam quando ela completasse 17 anos e falta um ano para que ela complete essa idade. Eles vivem de uma forma simples, rezando e alugando o barco para pescadores, mas as coisas mudam quando um jovem tripulante entra em suas vidas.” Que tal?
Pois o filme é exatamente isso. Os pescadores mexem com a menina, implicam com o velho, esse se enfurece e se defende com um arco (sim, ele atira flechas). Além disso, volta e meia aparece alguém pedindo para o velho adivinhar seu futuro... Pois é, ele é adivinho... E a menina o ajuda. E o arco também. À noite, o velho vai para a parte de fora do barco e se põe a tocar... o arco? Sim, o arco. Sei que contando assim, o filme parece meio monótono, chatinho... Mas, juro, não é tanto assim. Pelo menos a primeira parte.
É que eu dividiria o filme em dois. A primeira metade é interessante. Segue uma narrativa linear, conta uma história lógica. O problema é que, de repente, começam a aparecer umas coisas meio fantásticas e, sei lá, nem sei se entendi o fim do filme direito. Perdoem a ignorância, mas é isso mesmo. Não sei se é porque eu ando meio sem saco pra esses hermetismos (nada a ver com o Hermeto, hein!?) intelectuais ou se é porque não faz sentido mesmo. Como o filme não é chato, dá pra ir ao cinema numa boa... Daí, se alguém puder me explicar o fim do filme, fico muito agradecida.