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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Descobertas animadas: longas de Adam Elliot

Desde o último Anima Mundi, venho baixando desenhos para ver em casa. O objetivo inicial era criar um minifestival caseiro, reunir os amigos, essas coisas... Mas a ideia acabou não vingando e as animações acabaram se acumulando no meu HD. Descobri, por indicação do meu amigo Marcelo Vital, uma coletânea vastíssima chamada Beltesassar's Short Animation Festival, da qual encontrei 16 partes (se alguém souber de mais alguma, avise). Há coisas realmente muito boas. Algumas, embora bem manjadas, deliciosas de se assistir. E, como eu não tenho me animado muito a ir ao cinema (perdi  os últimos do Tim Burton, Woody Allen, Quentin Tarantino... e não fui ver o Ricardo Darín!)

Apenas ontem tomei coragem e comecei a ver algumas coisas. Escolhi ver dois longas do Adam Elliot, recomendadíssimo por vários amigos: Harvie Krumpet (2003) e Mary and Max (2009). Lindos, os dois. Ambos têm como personagens principais homens com distúrbios psiquiátricos, as síndromes de tourette (Harvie) e de asperger (Max). Os dois filmes falam sobre inclusão, respeito, amizade, amor, família, de forma algo melancólica. E tudo isso sem perder a poesia e até a graça, embora esta seja bastante sutil. Não são filmes leves (muito menos Mary and Max), mas, sim, são belíssimos e devem ser assistidos:



Agora preciso ir, pois ainda me restam mais de 30 GB de animações para assistir... São mais de 300 arquivos! Além disso, coloquei na lista, por pura curiosidade, depois de ler a respeito de uma mostra que estava acontecendo no CCBB e à qual eu não poderia ir, uns três filmes do Russ Meyer. Mas disso eu falo depois, já que só ontem testei as legendas dos três. Parecem interessantes.

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