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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Feriadão de Natal - 2ª parte

Retomando o rumo da prosa...


No sábado, depois de tirar uma soneca à tarde (com ar condicionado ligado que ninguém é de ferro e o ventilador só fazia espalhar o ar quente), fomos ao Estação Barra Point ver Bastardos inglórios, do Quentin Tarantino. Acho que foi a primeira vez que realmente gostei de um filme de ficção sobre a II Guerra Mundial. Justamente por ser ficção. O filme altera completamente os fatos, adultera a História e faz com que a gente saia do cinema de alma lavada. Eu teria gostado mais se a versão fosse menos pró-EUA, é verdade. Porém, acho que o filme cumpre bem o seu papel de ficção e ajuda na catarse coletiva. Se há por aí quem adultere os fatos no intuito de dizer que não houve Holocausto, por que não adulterá-los para mostrar uma reação que não houve? É como quando a gente engole um sapo e fica sem resposta. Aquilo fica ali, na garganta, sem ter como sair. E a gente fica pensando em tudo que poderia ter dito, tudo que poderia ter feito e começa a pensar nos mais variados "se...", nas inúmeras possibilidades que teriam ocorrido. Na vida real, a gente raramente tem a oportunidade de resolver isso. Daí, a importância da ficção. Saí do cinema feliz, apesar de terem desligado o ar condicionado durante boa parte da exibição (tremenda maldade, ainda mais com o calor que tem feito no Rio).



Domingo, depois de assar em casa mais um pouco, terminamos de ver a temporada de Bored to death, série bacaninha do HBO que desistimos de acompanhar pela TV e acabamos baixando pra ver quando bem entendêssemos. São apenas oito episódios, mas os três últimos são muito divertidos. Não conseguimos parar. Para quem nunca ouviu falar, é a história de um escritor fracassado, abandonado pela namorada por ser alcóolatra e maconheiro. Frustrado, decide postar um anúncio na internet, no qual se oferece como detetive particular. Vale uma conferida. O humor lembra um pouco Woody Allen, até porque o protagonista é baixinho e judeu. Ok, ele nem é tão feio quanto Allen, mas é bem esquisitinho... O clima noir é bem interessante, a produção é caprichada e os personagens coadjuvantes são muito divertidos. Principalmente o chefe maluco do escritor-detetive. O cara é uma figuraça! Para mim, é de longe o melhor da série...



No fim do dia, decidimos ir até o Unibanco Arteplex, em Botafogo, para ver Abraços partidos. Decididamente, eu amo os filmes do Almodóvar. Amo as cores, as músicas, os argumentos, os diálogos passionais, o exagero que permeia tudo. Dessa vez, não foi diferente. Recomendo muitíssimo. Se me perguntarem, porém, se apontaria algum defeito no filme, este seria apenas sua duração. Considerei-o excessivamente longo, é fato. Mas foi um tantinho de nada, juro. E foi um tantinho cheio de música, de riso, de cor, de história. Não pesou, não. Pelo menos, para mim. Eu, na verdade, teria ficado lá acompanhando mais um tempo o desenrolar dos fatos. Como se fosse uma série ou novela de TV, o fim poderia perfeitamente vir seguido de um "A seguir, cenas do próximo episódio/capítulo". Eu, apaixonada que sou, teria ficado lá. Ainda mais que, ao sair, um temporal desabava sobre o Rio de Janeiro. Péssimo prognóstico para o réveillon, aliás...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Feriadão de Natal - 1ª parte

Sobrevivi a mais um Natal. Este ano não foi possível reunir todo mundo num lugar só, como seria o ideal. Não quis fazer a ceia novamente em minha casa, porque as cachorras destruíram meu jardim e a casa está precisando pintar. Fica para o ano que vem, com alguma sorte... Gostaria que minha mãe tivesse feito as vezes de anfitriã, mas não rolou. Resultado: passadinha rápida na casa da minha prima Aninha, em Laranjeiras, Metrô até a nova estação de Ipanema e ceia na casa da minha tia Acácia, com a família do meu pai. Almoço na casa da minha mãe no dia seguinte. Flávio desistiu de ver os pais e o irmão em Magé. No mais, gostei dos meus presentes, com destaque para o brinco verde que minha tia Miriam fez, a bolsa de estampa de gato com bolinhas que minha tia Acácia deu e o livro Caim (José Saramago), presente do meu tio Carlos.

Mais um livro presumivelmente iconoclasta
de Saramago que mal posso esperar para ler

O melhor mesmo deste Natal, porém, foi o fim de semana que o seguiu, tornando-o um feriadão. Fazer as unhas e sair para ver o comércio num dia de semana à tarde não tem preço - ok, teria sido melhor se fosse um dia comum, não tão quente, com comércio aberto no horário normal, sem tanta gente desesperada fazendo compras de última hora - e isso não é propaganda de cartão de crédito.

Foi bacana ler na rede com as cachorras ao lado (nem sempre exatamente ao lado, já que elas tentaram subir na rede inúmeras vezes), ir ao cinema, beber com amigos no Da Gema (especialmente com a Jaque, que raramente aparece por estas bandas e ainda não conhecia o bar, seu maravilhoso pastel de feijão gordo e suas cervejas estupidamente geladas), depois do cinema. Foi um fim de semana para botar algumas coisas em dia. Dividi-o em dois posts, porque achei que o texto ficaria longo demais. Parto da seguinte premissa: se nem eu tiver muita paciência para ler, é porque o texto precisa ser cortado.

Li Nove noites - o livro que ganhei de amigo oculto da Julie, lembram? - de uma levada só, afinal era fininho e a narrativa fluiu bem. Confesso, porém, que o fiz com o maior dos cuidados, para trocá-lo na Saraiva. Por mais que tenha sido uma leitura agradável, não era um livro que eu fizesse questão de manter na estante e já que podia trocá-lo, por que não? Na verdade, fiquei um pouco decepcionada com o final, que me pareceu um tanto batido. E achei o enredo um pouco confuso, embora não seja nada que comprometa a leitura. Gostei, só não achei genial. Esse lance pós-modernista que mistura realidade e ficção é algo que me agrada, mas ainda prefiro ler Saramago (daí ter ficado felicíssima com o presente do meu tio) ou mesmo Em liberdade, do Silviano Santiago, que dá continuidade às Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos.

O ruim da Saraiva é que a gente chega lá para trocar o livro e acaba saindo com, pelo menos, dois. Foi o que aconteceu comigo dessa vez. Encarei o temporal que caía no fim do expediente, o Metrô caótico (um vagão a menos e sem ar é muita sacanagem!) e rumei para o Shopping Tijuca. Eu já sabia que acabaria desembolsando algum, mas exagerei. Não consegui me decidir entre o último romance do Rubem Fonseca (O seminarista), embora prefira seus contos, e o penúltimo do Saramago, que eu ainda não tinha: A viagem do elefante.

O do Rubem Fonseca eu já comecei a ler na fila mesmo, enquanto esperava para pagar, mas acho que não vou retomá-lo já, não. Quero terminar A alma encantadora das ruas, coletânea de crônicas de João do Rio. Divirto-me muitíssimo com cada crônica, porém é uma leitura que tenho tido dificuldade em engrenar. Culpa do Metrô, que anda caótico! E do sono que venho sentindo pela manhã no 413...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O fim de ano e os amigos que se ocultam

Já há anos que aprendi a me desvencilhar dos amigos ocultos (ou secretos, como chamam alguns). Não gosto deles e não faço segredo disso a ninguém. Acho um porre ter que comprar presentes para pessoas que mal conheço. Detesto presentear por obrigação. Além disso, geralmente não ganho o que peço. Na maioria das vezes, recebo coisas pouquíssimo úteis ou interessantes. Fujo, portanto, dessa instituição que é o amigo oculto. Amigos, prefiro-os às claras. E tenho dito.

Pois bem, este ano não resisti e acabei sucumbindo a dois sorteios. O primeiro foi com a galera da pós, que organizou um amigo oculto só de sandálias havaianas, com direito a sorteio pela internet. Pensei com meus botões: "Gosto de havaianas, devo ganhar alguma, ainda que de outro modelo ou cor, e, se não gostar, é só trocar. Seria muito azar ganhar uma ipanema ou, pior, não ganhar nada". Participei e deu certo. Dei sorte, o modelo que precisei comprar era fácil de encontrar e não tive muito trabalho. Mas, confesso, continuo achando uma brincadeira boba... Afinal, nunca troquei mais que meia dúzia de palavras com a pessoa que tirei e, com a que me tirou, falei menos ainda (tenho até vergonha de dizer que só sei seu nome porque a sandália veio com etiqueta de/para). E não acho que isso vá mudar - e se acontecer não será por conta do amigo oculto - até o final do curso.

Minhas novíssimas havainas
tressê exotic rosa bebê

O outro amigo oculto foi mais "no susto" e quase imposto por minha querida amiga Julie. A ideia era reunir a galera da Letras/Uerj na Lapa para uma troca de livros. Bem que esperneei, reclamei, me fiz de vítima... Nada funcionou. Como assim eu não queria participar do amigo oculto? Julie já não acredita mais nos meus traumas... Humpf! Qual o problema em sermos ligeiramente hiperbólicas vez ou outra? Um pouco de drama, às vezes, cai bem...

Tive um trabalho hercúleo para conseguir comprar dois livros de literatura (afinal, obriguei meu digníssimo marido a participar) para amigos que seriam sorteados na hora. Tentei passar na única livraria que abre até tarde na Tijuca, a Saraiva do shopping, mas o caos estava ali instalado. Semana do Natal, né!? Mais do que esperado. Máquinas de conferência de preço não funcionavam, livros empilhados fora dos lugares corretos, pessoas se esbarrando, fila impedindo a conferência dos títulos nas prateleiras... Desisti. Antes de pegar o ônibus, ainda dei uma olhadinha na banca do Julio, em busca de bons livros usados em bom estado, também em vão.

Só no dia marcado é que resolvi aproveitar minha hora de almoço para caminhar até a praça XV. Fui direto no Al-Farábi, onde sabia que seria mais fácil encontrar exatamente os livros que gostaria de presentear. Até pensei em comprar livros de bolso na Folha Seca, por exemplo, mas achei que dificilmente encontraria algo que me interessasse de verdade. Não me entendam mal: gosto de livros de bolso, principalmente os da L&PM Pocket, que traz bons títulos... Mas eu cismei de comprar algum livro da Ana Maria Machado (que a maioria só conhece como autora de livros infantis); ou o Viva o povo brasileiro, do Ubaldo; ou A invenção de Morel, de Casares; ou Tia Julia e o escrevinhador, do Vargas Llosa; ou Todos os nomes, do Saramago. Era isso o que eu gostaria de comprar, ainda que fosse um livro usado. Porque livro de bolso todo mundo compra, mas esses títulos que citei raramente são oferecidos nessa versão e custam, por isso, muitas vezes, o triplo. Afinal, livro é caro no Brasil... e eu estava decidida a não gastar mais de R$ 30/R$ 40 nos dois livros.

Entrei na Al-Farábi e encontrei um título que há séculos indico à Julie: A audácia dessa mulher, da Ana Maria Machado. Estava em estado razoável e decidi levar. O único problema é que eu gostaria de dá-lo à Julie, mas isso eu não tinha como prever. Encontrei uma edição do livro do Vargas Llosa, mas com a lombada descolando. Não quis arriscar e peguei um García Márquez: Ninguém escreve ao coronel, que nem todo mundo leu (mesmo que tenha se formado em Letras, e talvez por isso). Estavam comprados, portanto, os tais livros. Passei numa lojinha da 1º de Março e comprei os embrulhos (porque eles deviam estar embrulhados). Missão cumprida, fui almoçar.

Sozinha que estava, aproveitei para conferir o sugestivo Ler Café (Dom Manuel 26 pertinho do Paço - Tel. 2215-2866). Sempre passo por lá quando resolvo gastar minha hora de almoço pelas imediações do Paço Imperial. Infelizmente, apesar das simpáticas cadeirinhas de palha, dos poemas escritos pelas paredes, dos livros dispostos na estante, nunca consegui convencer ninguém a me acompanhar até ali. Nem para tomar um cafezinho, que dirá para almoçar! Aproveitei minha solidão momentânea para entrar e pude escolher o lugar (afinal, o Judiciário tem recesso... eu é que não): um sofazinho de palha bem no canto. Peguei um livro entitulado Antigos cafés do Rio de Janeiro, de um mineiro chamado Danilo Gomes, pedi uma salada com um miniempadão de frango (deliciosos, ambos) e fiquei ali, folheando o livro emprestado ao som do CD da Mart'nália. Tomei meu café e saí, até meio triste, de volta à labuta. Num mundo perfeito: o amigo oculto seria de tarde, naquele café. Juro.

Fim de expediente. Carro (fui trabalhar motorizada para escapar do caos que havia se instalado no Metrô por conta da inauguração da estação em Ipanema e das mudanças na Linha 2). Praça Saens Peña. Academia. Lapa. Ruas e bares às moscas. Chopperia Brazooka. Galera no 2º piso. Calor infernal. Música alta por conta de um grupo chato de pagode (alguém da casa tentou me convencer de que era de samba) que tocou todos os hits do Djavan (alçado ao posto de sambista-mor, pelo visto). Cerveja quente (música/barulho dá para relevar, mas cerveja cara e quente é imperdoável). Amigo oculto? Impraticável. Consumimos os R$ 10 obrigatórios, entramos na fila para pagar (parece que todos tiveram, juntos, a mesma ideia) e saímos, rumo ao Cosmopolita. Lá, os fumantes ficaram à vontade para acender seus cigarros, a cerveja estava gelada, o ar noturno, agradável, e o amigo oculto pôde rolar sossegado. Antes tívessemos ido para lá desde o início.

Deu tudo certo. Flávio tirou uma menina (Juliana, acho) que acabávamos de conhecer e que espero que compreenda o livro de sebo (tomara que goste de García Márquez e/ou que ainda não tenha lido esse título; caso contrário, sugiro que vá ao Al-Farábi e peça para trocá-lo). Ele, por sua vez, ganhou o livro de poemas (cujo título é Risos, choros, suspiros e gemidos) escrito por um dos membros do grupo (André Oliveira, mais conhecido como Maradona). Autografado, lógico. Não somos, ambos, muito de poesia, mas parece interessante. Eu tirei o Fernando e, com isso, o livro acabou indo pra Julie, por tabela. A Julie foi tirada pelo Casaes, que lhe deu um livro de nome soturno (Diário do diabo, de Nicholas D. Satan) que o Fernando amou. O Casaes jura que o livro é divertidíssimo, registre-se. A Julie, então, me deu um livro do Bernardo Carvalho, chamado Nove noites, sobre os quais nunca ouvi falar (livro e autor). Ela diz que devo gostar e assim espero. Infelizmente, ninguém lembrou de tirar fotos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Juiz de Fora afora*

A pedidos, quero aqui relatar - embora com bastante atraso e de maneira breve - o passeio que fiz a Juiz de Fora (MG) no feriadinho de Finados. Quis aproveitar a estadia da Fárida na cidade, pessoa querida com quem estudei na Facha e que havia decidido morar uns tempos com sua mãe. E ainda bem que fui, porque ela já até voltou a morar no Rio... Serviu para eu, pelo menos, conhecer mais um cantinho do mundo, ainda que perto de casa. Para quem não sabe, para chegar a Juiz de Fora, basta pegar a BR-040 até o fim. A estrada não é ruim, mas a viagem tem um ônus... Aliás, três: são três pedágios bem carinhos. Mas vale a pena, principalmente se você puder esticar o passeio para outras cidades mineiras, como Ibitipoca, com suas cachoeiras. Não foi o meu caso. Quem sabe numa próxima vez?

Cheguei lá no sábado, dia 31 de outubro, já na hora do almoço. Comemos num bom restaurante a quilo e partimos a pé para conhecer o centro da cidade. Comprei uma saia social e algumas roupas de ginástica no Santa Cruz Shopping. Pena que era véspera de feriado e várias lojas estavam fechadas, mas só esse lugar já valeria uma ida a Juiz de Fora. São inúmeras lojas de confecção própria, com roupas bacanas a preços muito em conta. Além disso, comemos doces da Fábrica de Doces Brasil. Não experimentei o famoso chapéu de napoleão (que a Fárida ama), nem vi nenhuma josefina (nosso casadinho ou xuxa-pelé), mas comi uma boa bomba de chocolate (embora feia, sem a cobertura)... Antes de voltar, passamos no museu Murilo Mendes e lemos alguns poemas concretos pelas paredes. Achamos meio pobrinho, mas interessante. À noite, fomos a um lugar que a Fárida não conhecia, mas sobre o qual eu havia lido a respeito em algum site: a Cervejaria Barbante, que fabrica sua própria cerveja. Adorei o lugar e a cerveja (que não deixa gosto de barbante na boca, apesar do nome... Embora só tenha tomado um golinho, pois estava dirigindo).

Eu e Faridinha (que estava bebendo Coca-Cola, juro!)
na Cervejaria Barbante

Aqui o rótulo que não me deixa mentir

No domingo, 1º novembro, dia de todos os santos, fomos passear no parque Mariano Procópio. Uma graça. Pena que não deu para visitar o museu, porque está em reforma. E pena também que meu digníssimo marido não comprou pilhas novas para a máquina e, graças a isso, temos pouquíssimas fotos de nosso fim de semana mineiro. De lá, fomos ao Cristo (sim, lá há um cristo!), no Morro do Imperador, almoçamos num lugar que vende doces - chamado Salva-Terra, onde a Fárida se encantou com um tucano que voava livremente - e tomamos uns maravilhosos-divinos-extraordinários sorvetes artesanais numa sorveteria chamada Bom Clima. Depois, tomei um café com morango (lindo e perfeito) e um doce delicioso numa cafeteria que, se não me engano, chama-se Café com Morango (dã!). À noite, fomos a um bar chamado Mercearia, de esquina, com uns armários antigos lindíssimos. Interessante, mas o padrão dos bares dali lembra um pouco o que virou a Lapa carioca, hoje. Com o que há de bom e de ruim. Tem até flanelinha!


De lentes transitions lá no alto do cristo juiz-forano

E, então, o feriado chegou... Pegamos a estrada tão logo acordamos, porque haveria um almoço de família na casa dos meus pais. Confesso que quase desviei do caminho, quando passei pela entrada para o meu Jardim Araras. O cheiro do cedro me deu uma vontade de visitar o sítio, molengar de frente para pedra Maria Comprida, tirar um cochilo na rede, na varanda... Mas eu não havia levado a chave, e sem o Zé por lá o sítio não é mais o mesmo. Resisti bravamente e cheguei bem na hora do almoço. Mas não vejo a hora de dar um pulinho no sítio.

* Infame, mas não resisti...