Pois bem, o sábado prometia ser ainda mais sambístico. Tivemos notícia de que nosso amigo Beto Caratori estava se apresentando no botequim VacaBrava, aqui mesmo na Tijuca. Infelizmente, ao chegarmos lá – eu, Flávio e meu pai –, encontramos um atendimento confuso e todas as mesas reservadas para não sei quantas comemorações de aniversário. Depois de muita negociação, conseguimos uma mesa, mas só lá no fundão. Segundo o gerente(?) que nos atendeu, não seria possível colocar nossa mesa mais à frente pois o espaço seria destinado à dança. Não sei, mas me pareceu haver uma certa má vontade mesmo... Uma pena, mas não valeria a pena pagar R$ 12 de couvert para não ver nada. De qualquer maneira, penso que a iniciativa é bacana e o que eu mais desejo é que a Lapa se espalhe até a Tijuca! Sim, porque aquilo ali é bem a cara da Lapa. No que há de bom e de ruim, na estética e no preço. Ainda assim, que venha.
O domingo, por sua vez, foi também movimentado. Depois de um churrasquinho em família que durou praticamente o dia inteiro, partimos para Santa Teresa com o intuito de prestigiar o aniversário de nossa amiga Eugênia. Levei meus primos Germana e Guilherme (este diretamente de Barcelona) com seus respectivos pares – Hernán e Adriana – e o bebê mais animado que já vi, meu priminho Moreno (filho do Gui e da Adriana). Mais uma roda de samba genial, num lugar super aconchegante, a varanda do Terra Brasilis (albergue em frente ao Parque das Ruínas). A lamentar mesmo só o cinza do céu, que não deixava a gente curtir a vista direito. No mais, tudo perfeito.
Pensam que acabou? O melhor guardei para o final: o Angu do Gomes está de volta. Isso mesmo! E com ele, provavelmente, a CASCA (Confraria dos Amigos do Samba, Choro e Angu). O Vô Basílio (antigo dono e avô do Rigo, que agora comanda a casa) estava lá, radiante, curtindo cada segundo da (re)inauguração, que foi fantástica. Para início de conversa, quem cortou a fita inaugural foi a Vó Maria. O lugar estava cheio, com mesinhas que se espalhavam pela rua aproveitando a trégua dada pela chuva. O chopp, a coca-cola e o angu (delicioso!) eram liberados e foram servidos ao som de samba e choro. A roda era composta por Patrick (7 cordas), Abel (cavaco), Luciano (bandolim), Silvia (trompete e escaleta), Pedro e Ronaldo (revezando-se no pandeiro). E ainda teve o choro pintado do De Paula, a performance do Gularte (o dito pelo não dito) e as canjas de: Beto Caratori, Gabriel Cavalcante, Vó Maria (obviamente) e do meu primo, Guilherme Guimarães. Putz, muito bom mesmo! Esse é um lugar que realmente vale a pena conhecer, principalmente pela localização: o largo de São Franciso da Prainha. Que tenha vida longa!
Pois é... E minhas férias ainda não acabaram. Pensei que a primeira coisa sobre a qual escreveria aqui seria Fortaleza, mas fui brindada com uma avalanche de coisas tão legais ao desembarcar no Rio que nem deu tempo. Então, vejamos o que ainda vem por aí! Só tomara que eu agüente o tranco... Enquanto isso, cantemos:
A CHUVA CAI
A chuva cai lá fora