31 de julho, Dia Mundial do Orgasmo. Flávio e eu fomos ao Sokana – o da Muda, que é pertinho de casa – tomar um drink chamado orgasmo. Estranha concepção da coisa, aliás: doce, rosa e cheia de vodka. Mas, enfim, vale pela brincadeira.
Chegamos ao bar e já fui me debruçando no balcão, em busca do garçom. Ele grunhiu qualquer coisa parecida com um “pois não” e eu mandei, na lata:
— Me vê um orgasmo, por favor.
— Um só?
— Dois copos, disse o Flávio.
— De quê, perguntou o garçom.
— De orgasmo, respondi já sem conseguir segurar o riso, mas acho que o garçom não tinha muito senso de humor. Ou não sabia que chegava ao fim o Dia do Orgasmo.
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