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segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Arco Multiuso

A menina e o... arco


Ih! Eu já ia esquecendo de comentar sobre o filme a que assisti há duas semanas atrás no Unibanco Arteplex... Foi mal. Eu bem que tento tornar esse troço mais dinâmico, mas é difícil. São mil idéias, o tempo inteiro, mas pô-las em prática é tão difícil! Desculpem mesmo... Bem, mas agora eu já comecei – finalmente – o post e é bom não perder mais tempo. Afinal, daqui a dois dias (espero!) poder assistir a mais um filminho...

Pois é, o filme de que eu tanto falo chama-se “O arco”. Já tinha ouvido falar? Eu não, até ir ao cinema. Se bem que antes eu dei uma pesquisadinha na internet pra ver o que estava em cartaz lá no Arteplex. E fui para lá já sabendo quais seriam minhas opções. O problema é que eu andava meio desinformada e não teria companhia.

Cheguei sozinha ao cinema e liguei mais uma vez para o Flávio (só pra checar, afinal, vai que ele muda de idéia) e ele acabou me ajudando a escolher. As opções eram: “O arco”, “A prova” e “Bolívia: história de uma crise”. A lógica dele foi a seguinte... Veja o que eu não veria com você. E, daí, escolhi essa co-produção entre Japão e Coréia do Sul. Por que será, né!?

Saca só a sinopse desse 12º filme dirigido e produzido pelo coreano Ki-duk Kim (não sei por que me lembra Marmaduke): “Nos anos 60, num barco de pesca em alto-mar, um homem vem criando uma jovem desde quando era bebê. O combinado é que se casariam quando ela completasse 17 anos e falta um ano para que ela complete essa idade. Eles vivem de uma forma simples, rezando e alugando o barco para pescadores, mas as coisas mudam quando um jovem tripulante entra em suas vidas.” Que tal?

Pois o filme é exatamente isso. Os pescadores mexem com a menina, implicam com o velho, esse se enfurece e se defende com um arco (sim, ele atira flechas). Além disso, volta e meia aparece alguém pedindo para o velho adivinhar seu futuro... Pois é, ele é adivinho... E a menina o ajuda. E o arco também. À noite, o velho vai para a parte de fora do barco e se põe a tocar... o arco? Sim, o arco. Sei que contando assim, o filme parece meio monótono, chatinho... Mas, juro, não é tanto assim. Pelo menos a primeira parte.

É que eu dividiria o filme em dois. A primeira metade é interessante. Segue uma narrativa linear, conta uma história lógica. O problema é que, de repente, começam a aparecer umas coisas meio fantásticas e, sei lá, nem sei se entendi o fim do filme direito. Perdoem a ignorância, mas é isso mesmo. Não sei se é porque eu ando meio sem saco pra esses hermetismos (nada a ver com o Hermeto, hein!?) intelectuais ou se é porque não faz sentido mesmo. Como o filme não é chato, dá pra ir ao cinema numa boa... Daí, se alguém puder me explicar o fim do filme, fico muito agradecida.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Segundas de dança, quartas de cinema

Para saber mais sobre a oficina visite o site do Circo Voador

Saio do trabalho às 18h. Em São Cristóvão. De carro ou de ônibus (ou metrô, em tempos de integração), é um excelente horário para chegar a Botafogo a tempo de assistir a aula das 19h. Timing perfeito. O problema é quando minha primeira aula não começa neste horário.

Às segundas-feiras, resolvi a questão me inscrevendo numa oficina que há tempos pensava em fazer. Trata-se da oficina de Danças e Folguedos Populares oferecida das 18h às 20h no Circo Voador. Adianto meu horário de trabalho em meia-hora e pronto. Lá vou eu! Dá tempo de sobra para chegar na aula das 20h40.

Às terças-feiras, o problema é outro. Minha aula começa bem mais cedo, às 17h15. Então, o jeito é sair mais cedo do trabalho mesmo e compensar quando possível. Ainda bem que tenho um horário flexível e a carga horária não é muito puxada... Então, dá pra ajeitar.


Mas eu queria mesmo era falar das quartas-feiras. Resolvi instituir que esse seria o meu dia de ir ao cinema! Desde que fosse no Unibanco Arteplex (pertíssimo da Facha) e que a sessão se encaixasse no horário (ou seja, terminasse antes das 20h40). E o dia escolhido não poderia ser melhor, já que é dia de promoção e o ingresso custa R$ 10! Ou seja, como estudante, paguei módicos R$ 5.


Até agora só assisti a um filme (que comentarei a seguir) na semana passada. E, infelizmente, furei a programação logo na semana seguinte, porque não tive aula. Mas podem esperar que o que não vai faltar é filme para comentar...

domingo, 13 de agosto de 2006

Apenas dois parênteses...

Primeiro parêntese: Ainda sobre as terças insanas...

O Universo da Cerveja, ali no "Baixo Tijuca" (na esquina de Almirante João Cândido Brasil com Santa Luiza) está com uma promoção bem legal. Em tempos de Ambev e cerveja cada vez mais cara, eles cobram R$ 2,50 a garrafa de Skol ou Bohemia. Mas só às segundas e terças! O lance é que tem uma musiquinha ao vivo bem chata, daquele estilo voz e violão. Todos os dias! Para quem gosta, ou não se incomoda, até que o couvert não é caro (R$ 3). Mas para quem não gosta... Faça como eu e chegue após às 22h que a tortura já terá acabado. A cerveja é gelada, vem no baldinho.


Segundo parêntese: Sobre o cineclube no Beco do Rato...

Fui conferir o cineclube lá no Beco do Rato. Não cheguei muito tarde, mas não consegui pegar uma mesa do lado de fora. Ou seja, não consegui ver nada e acabei desistindo. A exibição demorou muito a começar, porque a roda de choro que dá início aos trabalhos se estendeu demais. E, sei lá, eu ando meio cansada dessas rodas de choro que tocam sempre as mesmas músicas, do mesmo jeito... Chega uma hora que não dá mais, né!? Nem com cerveja estupidamente gelada.

O maior problema, porém, é o banheiro feminino. Antes eram dois. Precários, mas dois. Agora é um banheiro só, com três reservados. Seria ótimo, se não fosse o fato de que os reservados não têm porta e a mulherada precisa ir de três em três pra poder trancar a porta. Pra piorar, lá pela meia-noite, já não havia mais água, nem na pia. Ou seja... Meninas, além do papel que eu avisei para levar na bolsa, não deixem de levar um vidrinho de álcool gel pra limpar a mão! E, bem, encarem como uma aventura. Qualquer dia eu volto pra tentar ver o cineclube de novo.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Terças Insanas! Você vê tudo dobrado...

Perdição total, total... Ai, ai...


Acabou a moleza. As férias da Facha acabaram e, com isso, lá se vão minhas noites livres. Mas ainda não apareci por lá. Sabe como é... Primeira semana... Carro na oficina... Bate aquela preguiça, né não!? Por mais que eu já esteja com saudade das aulas, vou sentir falta de algumas coisas. Principalmente, das terças à noite.

Explico. Descobri que este é o dia das promoções. Perdição total! Dose dupla de chope no Roquinha. Dose dupla de pastel e uísque (!) no Adão. E tudo pertinho de casa, sem ter que fazer muito esforço... Perfeito. E ainda dizem que faltam opções de lazer na Grande Tijuca! Só pode ser brincadeira.

Vou tentar ser o mais didática possível, para ver se a galera aprende o caminho. Prestem atenção, viu?


Roquinha (Rua General Roca 949, Tijuca - Telefone: 2264-6417)

O tijucano que diz que não conhece o Roquinha não deve estar ligando o nome à pessoa (ops, ao bar). O Roquinha é um bar de esquina, que fica na General Roca, bem entre o Frango Veloz e o Pizza Grill. Hoje faz o estilo “varandão”, depois de passar por uma reforma que tirou um pouco a cara de “pé-sujo”. Antes a galera costumava invadir a calçada, mas agora já não é preciso. Tem lugar pra todos. O cardápio traz várias opções de petiscos, mas o carro-chefe da casa são os sanduíches. Qualquer dia é legal. No carnaval, tem a banda... Mas a parada mesmo é aparecer por lá às terças. Como eu dia, é dia de dose dupla de chope. Você pede um (a R$ 2,70) e ganha
outro. Quer coisa melhor???


Adão (Av. Engenheiro Richard 105 A, Grajaú - Telefone: 2577-0730)

Cara, esse é imperdível! Trata-se de um outro bar de esquina, mas no Grajaú. São os melhores pastéis que eu já comi!!! Um verdadeiro atentado à balança!!! E têm uma variedade de sabores digna de rodízio de pizza. Tem até de estrogonofe e de sonho de valsa (nham)! O preço da unidade varia entre R$, 2,40 e R$ 3, mas vale cada centavo. Às terças, todo pastel que você pede vem em dobro. O mesmo acontece com a dose de uísque (R$ 7, Red Label). O lance é que o bar lota ainda mais que o habitual e o serviço acaba ficando meio lento... Mas, enfim... Eu recomendo. Vale a pena chegar cedo e botar o nome na fila (tem um quadro branco lá dentro pra isso!). Você não gosta de pastel? Não tem problema. O cardápio é variadíssimo (e delicioso). A vantagem é que você pode escolher um dia mais calmo, sem crise de consciência.


Pois é, eu lamento muito que as aulas de terça-feira à noite voltem justamente neste momento tão profícuo... São tantas promoções! E nenhuma lá perto da Facha... A única vantagem é que economizo alguns trocados e evito uns quilos extras, desnecessários. Mas, falando sério, para essas duas doses duplas serem ainda melhores só se fossem uma do lado da outra. Sei que é coisa de paulista, mas... Dose dupla de chope e de pastel? Seria o paraíso, né!?

PS: Resolvi colocar "terças insanas" no título inspirada por meu novo amiguinho de orkut, o Serginho Correia, que vocês podem conferir em blogs como o De poeta e louco, o Contos Cariocas e o Berço do Samba, todos muito interessantes.

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Perú: fiesta, cajón y sabor

Uma recordação da minha primeira festa peruana

Acho que poderia ter escrito antes, chamando a todos para a festa. Mas, sei lá. Nunca havia estado em uma festa peruana, então não sabia bem o que esperar. Claro, avisei a vários amigos. E cheguei mesmo a convencer alguns... Teve quem gostasse, teve quem odiasse.

A festa aconteceu na última sexta-feira, dia 28 de julho, data em que se comemora a independência do Peru. O local escolhido foi o restaurante Panela Quente, que fica ali na Praia de Botafogo, entre a Voluntários e a São Clemente. Ou seja, de fácil acesso, pertíssimo do metrô. O ingresso custava módicos R$ 10 e, de acordo com a divulgação, R$ 5 seriam para consumo.

Pois bem, fui de carona com a Flávia, que levou o pai e a namorada dele. De cara, a primeira decepção: tínhamos que pagar os R$ 10 logo na porta, em dinheiro. Eu particularmente esperava poder pagar tudo no débito, porque no e-mail que recebi dizia que era aceito... Mas, tudo bem, né!? O problema é que, lá dentro, havia tanta gente que mal podíamos nos situar. Fomos até a comida e, bem, segunda decepção da noite: tínhamos que pagar adiantado, em dinheiro e, leigas, tentar descobrir o que era cada coisa.

Flávia, então, comprou cebiches para todos. Mas ela achou a cara péssima e quis trocar. Quem disse que conseguíamos entender quais eram as opções e o que era cada coisa!? Eu acabei arriscando uma causa. O pai dela ficou com o cebiche mesmo. Flávia e Ana (a namorada do pai dela) foram pegar o dinheiro de volta (outra novela). Eu, particularmente, tô pensando em visitar o Intihuasi, que é um restaurante especializado na culinária peruana. Só para ver se melhora a primeira impressão...

Segundo a divulgação da festa, seriam dois ambientes. O primeiro já havia sido um fiasco. Não sei se chegamos tarde demais, mas não havia nada ali (fora o balcão com a comida) que lembrasse o Peru. Decoração!? Roupas típicas!? Eu não vi. Subimos para a salsa. Ivan (o pai da Flávia) e Ana desistiram logo nos primeiros minutos. Foram embora. Mas não estava tão ruim. Ficamos eu, Flávia, Vanessa (que levou uma colega, Ana), Leandro, Eugênia (que também levou uma amiga, Joana). O problema é que, só no nosso grupo, já havia um excesso de mulheres. E, para piorar, o único homem (pô, Lê!) não dançava nada.

Como só serviam Bavária, resolvi experimentar o tão falado pisco. Gostei (a Flávia detestou!), mas achei R$ 5 meio salgado. Então, acabei ficando na coca light mesmo. Minha tia Miriam apareceu por lá bem na hora em que um grupo de música criolla, o Negro Mendes, estava se apresentando. Ela, que já esteve no Peru, achou tudo muito “globalizado” e foi embora depois de comer um prato de cebiche (que, afinal, fui obrigada a experimentar...). Depois ficou surpresa quando eu disse que fui embora lá pelas 3h da madrugada, cansada de tanto ouvir salsa...

Saldo da noite: acho que valeu a experiência. Foi divertido ver o Victor atacando de DJ (Floro). É sempre curioso ver nosso professor em outras funções, né!? Creio que a festa de domingo (sim, havia outra festa no domingo) deve ter sido melhor organizada. Gostaria de ter ido, mas o tempo estava ruim e eu estava sem carro... E sem companhia, já que não consegui convencer ninguém a ir comigo!. Além do mais, essa festa de domingo seria mais cara, então...

Fica para o ano que vem. Mais informações sobre eventos organizados por esta galera, visitem o portal Peruanos en Brasil. O pessoal é animado.