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sábado, 14 de julho de 2007

Haja pílula!

Já que não tenho tido tempo de escrever aqui com a freqüência que gostaria, vamos a algumas pílulas sobre coisas que julgo importante comentar... Então, aí vai um apanhado do que tenho visto por aí, em termos de cinema e teatro. Aviso a todos que o CineSobrado parou para o Pan (aliás, a cidade inteira foi afetada por esta praga!) e só volta em agosto. Enquanto isso, sigo em ritmo de preparativos para o casamento e em busca de emprego. Mil currículos enviados, algumas entrevistas... Vejamos no que dá. Ontem, escolhi meu vestido, essa semana "fechei" o contrato com a casa... Imaginem a correria!!!

Entre Tati e Flávia, na Cachaçaria Mangue Seco, depois de assistirmos a "Império"


Proibido proibir

O filme, exibido lá no CineSobrado no dia 13 de julho, é excelente. Eu, pelo menos, recomendo. Apesar do título remeter à música de Caetano Veloso e, conseqüentemente, aos anos de chumbo da ditadura militar, o filme se passa no presente. E isso é, talvez, o mais assustador. Porque, de repente, a gente se dá conta de que vive numa realidade funesta e se dá conta de que somos reféns da polícia etc. E olha que filme começa como uma história de amor, com um triângulo amoroso... Mas de água com açúcar a história não tem nada, não. Muito bom.


Sambando nas brasas, morô?

Uma pena que tenha ficado tão pouco tempo em cartaz. Esse filme é fantástico. Exibido no CineSobrado em 26 de julho, a história em si não tem nada demais: Pedro é um músico que sonha entrar no mercado musical. Ele sai de Belo Horizonte para viver na casa de seu irmão, no subúrbio carioca. A história, ambientada na década de 50, conta com uma farta contextualização da época, com a inserção de cinejornais, fotografia e afins. Segundo a sinopse: “o filme apresenta um país que – na política e nas artes – cortava o cordão umbilical com o passado. JK chegava, apontando novos rumos. Cantava-se do Baião à Bossa Nova. E os novos costumes permitiam aos jovens sonhar com uma nova era, onde tudo era possível. Morô?”. Se possível, vejam.

Império

Não costumo ir ao teatro. Não por não gostar, mas é que tenho uma certa preguiça. Em geral, os teatros são fora de mão, ou caríssimos. E isso, sinceramente, é balde de água fria. Só que essa peça merece o esforço. Com todas as críticas que possam ser feitas ao Miguel Fallabela, o troço é um espetáculo. Mesmo. Merecia ser encenado mundo afora... Mas tenho minhas dúvidas de que as piadas sejam assim universais. Acho que é uma coisa de brasileiro para brasileiro... E, poxa, o ingresso custa apenas R$ 10.


Surto

Para quem não curte teatro, até que bati o meu recorde, né!? Essa peça já está em cartaz há anos e nunca me interessei em assistir. Fui porque tinha companhia... Achei bobo demais. Demorei a achar graça... É estranho. Sinto-me um ET em meio àquelas pessoas que gargalham sem parar, por tão pouco. Entretanto, não chega a ser ruim. Para quem gosta de comédia, é um prato cheio.