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quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Sobre quarta passada

A chuva cai
(Argemiro/Casquinha)

A chuva cai lá fora
você vai se molhar
já lhe pedi não vá embora
espere o tempo melhorar
até a própria natureza
está pedindo pra você ficar.
atenda o apelo
desse alguém que lhe adora
espere um pouco
não vá agora
você ficando vai fazer feliz um coração
que está cansado de sofrer desilusão
Espero que a natureza
faça você mudar de opinião


Pois é, fiquei em casa. Quarta-feira. Não fui ao cinema, assim como não fui ao trabalho ou à faculdade. Véspera de feriadão. Muito frio. E essa chuvinha chata que não pára... Resolvi escutar o CD do saudoso Argemiro e dar uma atenção especial a este café. Já era tempo, não?

Começarei por minha última ida ao cinema, na quarta passada (dia 30 de agosto). Era aniversário da Ana Paula e ela tinha chamado para ir à Drinkeria Maldita, ali em Botafogo. Achei que não teria pique para ir depois da aula e resolvi ir cedo para lá pois a Ana chegaria às 19h30. Mas não queria perder meu cineminha, então passei no Arteplex para ver quais as opções. Eram exatas 18h quando cheguei. Bem a tempo para o projeto “Curta Petrobras às 6”. Para quem não sabe, as sessões (diárias, com 1h de duração) são gratuitas e costumam reunir três curtas-metragens sob um tema específico. A que eu assisti era sobre obsessão e trazia os seguintes filmes: “Ímpar par”; “Rapsódia para um homem comum”; e “Entre paredes”. Todos são ótimos, mas fiquei realmente apaixonada pela poesia do primeiro. É uma fábula bonitinha mesmo. Vale conferir! Esta programação fica em cartaz até o dia 12 de setembro, portanto apressem-se! Segue a ficha técnica dos filmes:


Esmir Filho
SP_Ficção_18’_Cor_2005
Em meio a pés que vão e vêm, cores de cordas de violino, o sapateiro de um pequeno vilarejo procura o par perfeito, em uma fábula de amor e sapatos.

(Legenda da Foto: O artesão de sapatos (Alvise Camozzi) em meio a suas criações personalizadas).


RAPSÓDIA PARA UM HOMEM COMUM
Camilo Cavalcante
CE_Ficção_27’_Cor_2005
Epaminondas é um funcionário público de classe média baixa no início da década de 70. Um homem comum, pai de família, que não agüenta mais a rotina banal a que está submetido. Nesse contexto, surge um amor sublime, incomensurável e obsessivo que inunda o nosso personagem, mudando toda sua perspectiva de vida.


ENTRE PAREDES
Eric Laurence
CE_Ficção_15’_Cor_2004
Possessividade, desejo, paranóia e culpa são sentimentos obscuros numa relação amorosa, onde o medo da perda e a desconfiança podem destruir a vida ou levar à loucura.


Depois do cinema, consegui dar um pulinho lá na Drinkeria. Depois de uma piña colada e um nutela ice drink (segundo o cardápio, Rum Oro, Cointreau, Nutella, em shot com borda de chocolate), ainda fui para minha aula. Bem que eu tentei companhia para esticar depois, porque tinha um aniversário no Plebeu. Mas ninguém topou. Pena.