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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O domingo em Paraty

O domingo, conforme previa a meteorologia, amanheceu com sol. Meu digníssimo marido esqueceu a sunga, então, optamos por apenas fazer passeios de reconhecimento pela cidade. Em primeiro lugar, visitamos o alambique Engenho d’Ouro, pouco depois da casa da Jaque. Ok, a cachaça era gostosa, mas a real intenção da Jaque em me levar lá foi me apresentar a uma trufa de chocolate com cachaça, enorme e divina. Eu até me controlei e comprei apenas quatro (juro que são duas para mim e duas para o Flávio...), mas a vontade foi de ficar lá comendo uma após a outra, bebericando trocentos tipos de cachaça.

Em frente ao alambique, há uma cachoeira chamada Pedra Branca, mas não entramos. Afinal, além de o Flávio estar desprevenido, o sol não estava tão quente que me convidasse a encarar aquela água gelada, o local estava cheio de turistas e, o pior, a pedra forma um tobogã, coisa que abomino (tenho pânico de escorrega, sei lá). Cachoeira, para mim, só a piscininha. Expliquei, e a Jaque jurou que, da próxima vez em que estivermos por lá vai me levar a uma cachoeira da qual vou gostar. Mal posso esperar.

Em seguida, partimos para um roteirinho turístico: visitamos o quiosque La Luna, na praia de Jabaquara. O quiosque é presumivelmente argentino, mas foi a pior empanada que comi na vida: frita. Para mim, trata-se de um mero pastel (e nem é dos melhores). Não gostei. Assim como achei um despropósito não venderem água de coco. Poxa! A gente ali, de frente para o mar, naquelas mesinhas rústicas, tudo tão bonitinho... E sem água de coco. Eu ainda não estava no clima de tomar cerveja (e sobraram várias na casa da Jaque!). Cairia tão bem um coquinho... Uma pena.

Depois fomos ao forte Defensor Perpétuo (adorei o nome!). Não nos pareceu muito interessante pagar para ver a exposição interna, embora fosse uma mixaria, então aproveitamos para tirar fotos lá do alto do rochedo. A vista de lá é linda! E dá vontade de sentar por ali e ficar vendo a hora passar. Devo confessar que tive uma certa inveja de uma moça que lia um livro naquele cenário, bem como do moço que molhava os pés na água do mar verde-esmeralda. Paisagem de sonho, mesmo.

De lá, fomos fazer compras no centro. Não resisti e comprei um tapete (que ficou lindo junto ao sofá vermelho lá de casa!), uma bolsa coloridíssima, um colar de flor, um guarda-chuva vermelho enorme (fetiche meu)... e um vestido tomara que caia de bolinhas. Estou numa fase poá. Mas o vestido só comprei durante nosso passeio noturno, estou pondo a carroça à frente dos bois. Nesse passeio vespertino pelo centro, além de entrar e sair de lojinhas, passamos num outro bar argentino (figurinhas fáceis por lá)... Creio que o nome é Cafe Buenos Aires e parece que o forte são as empanadas, mas não experimentamos. Acabamos apenas tomando um café cheio de especiarias, o que deu início à peregrinação, que durou até a noite, em busca de um bom espresso. Infrutífera, vale dizer. Eta café aguado se bebe naquela cidade, sô!


Flávio posa para a foto clássica...
Só faltou deitar no chão para fingir beber direto da torneira

A praia de Jabaquara vista do quiosque La Luna

Celebrando dois anos de casados no alto do forte Defensor Perpétuo

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