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segunda-feira, 26 de julho de 2010

2010, ano de parcos arraiais

Com essa história de Copa, deixei passar vários arraiais promissores. Em primeiro lugar, porque uma boa parte deles fazia alusão ao evento futebolístico, com bandeirinhas verde-amarelas. Não gosto disso. O que me atrai neste tipo de festa, além das comidas típicas, músicas, danças e demais questões culturais, é o colorido da decoração. Amo bandeirinhas: quanto mais coloridas, melhor. Além disso, lembro de ter ficado gripada nessa época e de ter aulas nos sábados em que haveria festejos do gênero. Já estava até me resignando a passar 2010 sem um único arraiá.

Cheguei a cogitar uma ida, em fins de julho, à minha querida Feira de São Cristóvão. O "São João" por lá ia até o dia 1º de agosto, mas não deu pé pra mim . Sigo acalentando ma ida à Feira para me empanturrar de tapiocas e quetais, mas está difícil de combinar. Poderia arregimentar meu marido e fiel escudeiro para um passeio a dois, mas prefiro ir com mais gente: acho mais divertido. Nem vou pelo forró (já que danço mal e meu marido é um pé-de-chumbo), mas pelas comidas, pela gente e, até (pasmem!), pelo videokê.

Quem me conhece sabe que considero a sexta-feira o melhor dia para se ir à Feira. Gosto de chegar cedo (21h é o limite), para estacionar com calma e aproveitar o espaço sem ter que disputá-lo com uma multidão. Além do mais, às sextas é mais fácil conseguir boas promoções nos restaurantes, o que é praticamente impossível nos concorridíssimos sábados. Desde que deixei de trabalhar em São Cristóvão, sonho em zanzar por entre aqueles corredores, tomar cerveja gelada no meu bar de estimação (será que ainda existe o Oásis da Feira?)... Para quem não conhece a Feira, considero este um passeio obrigatório.

O único arraial a que tive acesso esse ano ocorreu no princípio de agosto, na praça Afonso Pena. Fomos apenas eu e Flávio, num sábado à noite. Estava lo-ta-do. Comemos cocada, canjica, salsichão, tapioca e caldo verde. Quase nos aventuramos pelas brincadeiras, mas não conseguimos nos decidir entre a pescaria e o de acertar a bola na boca do palhaço. Achamos os brindes meio toscos e as brincadeiras, um tanto caras. Depois de ouvirmos uns forrós daqueles que grudam na cabeça, como o que segue abaixo:


2 comentários:

Mari disse...

Hahahahahahaha! Eu escuto o dia todo quando meu pai está aqui, essa e outras. Ele, que é cearense, adoro um forro grudento! Ele não tem muito critério!
Beijo, lindona.

Beatriz Fontes disse...

Então, você conhece a do "chupa que é de uva", né!? Essa também tocou lá... Levei dias para fazer com que ela desgrudasse dos meus ouvidos. :-)