Para escrever boas histórias, é preciso primeiro vivenciá-las. Pelo menos, é isso o que Gabriel García Márquez defende em Viver para contar, primeiro volume de suas memórias. Neste livro, Gabo conta histórias de sua juventude e de como tornou-se escritor e jornalista, lutando contra a vontade de sua família que o queria advogado.
Sua biografia tem ares de romance. Se antes já se dizia que seus livros eram todos baseados na vida real, agora fica difícil crer que sua vida não é a própria literatura em estado bruto. É um desses livros que a gente começa já pensando em reler com um caderninho a postos: para anotar os nomes dos personagens e as diversas referências literárias. Afinal, leitor compulsivo, o autor cita todos os livros que considera fundamentais para sua “formação” como escritor. E, com isso, acaba por "fazer a alegria" dos sebos da cidade, promovendo a peregrinação de seus leitores em busca dos títulos citados.
Seja como for, uma coisa fica clara: embora leituras e experiência de vida possam ser importantes, a vivência prática da escrita ainda é determinante. Sem dúvida alguma, a obrigação cotidiana de produzir textos exigida pelo ofício jornalístico foi e – por que não? – continua sendo uma grande escola.
Sua biografia tem ares de romance. Se antes já se dizia que seus livros eram todos baseados na vida real, agora fica difícil crer que sua vida não é a própria literatura em estado bruto. É um desses livros que a gente começa já pensando em reler com um caderninho a postos: para anotar os nomes dos personagens e as diversas referências literárias. Afinal, leitor compulsivo, o autor cita todos os livros que considera fundamentais para sua “formação” como escritor. E, com isso, acaba por "fazer a alegria" dos sebos da cidade, promovendo a peregrinação de seus leitores em busca dos títulos citados.
Seja como for, uma coisa fica clara: embora leituras e experiência de vida possam ser importantes, a vivência prática da escrita ainda é determinante. Sem dúvida alguma, a obrigação cotidiana de produzir textos exigida pelo ofício jornalístico foi e – por que não? – continua sendo uma grande escola.
2 comentários:
Só passando prá dizer um "oi" mesmo ;)
acabei de descobrir esse seu espaco, adorei.
mas.... já largou?
beijão
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