Aproveitei, então, o carnaval e fui assistir. Confesso que estava meio irrequieta... Perguntei as horas ao Flávio (tadinho!) umas cinco vezes, pra ver se ainda faltava muito. Achei a narrativa um tanto lenta demais, mas talvez fosse porque eu estava sem muita paciência no dia, não sei. Isso pra não falar que não entendi bem a referência a “Crime e Castigo” (Dostoievski) feita logo no início do filme. Confesso a falha e prometo corrigi-la em breve, porém meus conhecimentos de literatura russa são paupérrimos... Agora, convenhamos, não custava nada dar uma esclarecida, né!?
O filme é mais ou menos assim: Chris Wilton (Jonathan Rhys Meyers) é um ex-tenista profissional que abandona o circuito e consegue um emprego de professor de tênis em um clube londrino esnobe. Ali ele conhece Tom Hewett (Matthew Goode), e eles descobrem um interesse mútuo em ópera. Tom o convida para o camarote da família e o apresenta à irmã, Chloe (Emily Mortimer), que se interessa por Chris. Ele corresponde ao interesse, mais por amizade que por amor. Porém se apaixona ao conhecer a noiva de Tom, Nola Rice (Scarlett Johansson) e acabam tendo um caso. Tom e Nola acabam desmanchando o noivado. E Chris, sem notícias de Nola, casa-se com Chloe, que passa a tentar engravidar a todo custo. Passa-se um ano. Chris e Nola se reencontram por acaso. E ele se vê num dilema: escolher entre o conforto (afinal, ele trabalha na empresa do sogro) e os riscos de assumir sua paixão por Nola. Nessa, confusão a mulher errada engravida. E aí?
O problema é que até chegar a este ponto, lá se foi mais da metade do filme! Já estava me sentindo lograda (maldita crítica!)... Não conseguia mais prestar atenção ao filme direito. Achei o ator principal meio canastrão (Jonathan Rhys Meyers) e já começava a cansar da história. A única coisa que ainda me prendia a atenção é que eu não conseguia imaginar como seria o desfecho. Afinal, o filme deixa claro que é tudo uma questão de encontros e desencontros, sorte e azar. Será que “Crime e Castigo” tem a ver com isso? Como disse antes, não sei. E não vou ser estraga-prazeres de contar o fim, podem deixar. Mas posso assegurar o seguinte: vale a espera. É, sem dúvida, o melhor do filme. Clímax, literalmente.
6 comentários:
Bia, Adorei seu espaço! Muitas dicas boas.. já está nos favoritos! bjoos, Gabi :)
Querida, olá! Há qto tempo... Olha, adorei o filme, achei um FILMAÇO. Agora, acho que vc contou demais. Vc contou que a Nola engravida! Isso acontece no último terço do filme! Não faz isso, fofa.
Olha, de resto tá td bem comigo, estou meio caseira pq estudando p um outro concurso. Vem dar uma volta em Santa!
Beijos, E.
Gostei do filme também. Tinha até comentado lá no JCF.
Apareça por lá qq hora.
Beijos
Claudio
Oi priemira vez que entro nesse seu blog, adorei, vc tem talento, e já estava afim de ir ver esse filme do Wood Alen agora, tô decidida, eu vou!
Beijos
Acácia
Oi Bia, gostei muito do filme, mas nossas críticas foram parecidas. A sacada da aliança é qualquer coisa de redentora, tanto para o ator principal quanto para o espectador do filme. Um beijo e visite meu novo blog! Faço com os discos o que vc tem feito aqui com os filmes.
Olá Bia! Ainda não vi o filme, mas já li o "Crime e castigo" do Dostoievski, é um dos livros de que mais gosto dele e ele é um dos escritores que mais gosto. Mas através da tua sinopse não consigo encontrar uma relação entre o livro e o filme. Talvez esteja no ambiente psicológico do filme?
Tenho uma carta escrita para ti há quase dois meses! Só falta ir aos correios!!!
Beijinhos
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